quinta-feira, 23 de junho de 2011

O que te abate?

O que me abate é a falta de vontade. A falta de vontade de sair de casa, de comer, de dormir, de ler, de beijar, de beber, de trabalhar, de me esforçar.
O que me abate é a tristeza. A tristeza em olhar para o lado esquerdo e ver que eu amo tão para mim e eu tão para nada.
O que me abate é o olhar. O olhar vago das pessoas que me veem todo dia e o meu olhar vago para elas.
O que me abate é o ódio. O ódio de não odiar nada, porque isso me lembrava o que eu amava.
O que me abate é a falta. A falta de vida que eu sinto; a falta de respirar alegria; a falta de rir a toa; a falta de sentir falta.
O que me abate é a incerteza. A incerteza que assombra minha futura profissão escondida por aí. A incerteza sobre o incerto.
O que me abate é o medo. É o medo de não deixar a vida correr sozinha. É o medo de não controlar as rédeas do meu destino. É o medo do destino tomar conta de mim e não o contrário.
O que me abate é o fracasso. O fracasso de não forçar minha mente a se inspirar, a querer, a sonhar.
O que me abate é a indiferença. A indiferença pelo que não sinto no momento de quem está ao meu lado, e que me ama.










Esse nó na garganta me sufoca, não me deixa respirar. 
Estou infeliz e nem sei como faço isso mudar. 
Queria sair, queria sonhar. 
Quero a alegria de volta (e quero agora), mas como faço ela voltar?


Me diz você: como faço ela voltar?










sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Change

Você vai para algum lugar imaginando que tudo será uma maravilha, e realmente foi até certo ponto, mas de repente a mesa vira e você vai embora com aquele aperto no peito, sabendo que algo ficou errado. 
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De repente você cresce, muda e quer viver a mudança. De repente você sabe que o lugar onde está já não faz mais parte de você, que as pessoas que lá vivem já não são mais tão parte do seu cotidiano. Tudo assim, de repente, feito um susto... Um suspiro.
Assim nós evoluímos, crescemos e mudamos de lar; mudamos de cara.
Todo mundo um dia passa por isso, eu imagino. Comigo foi a mesma coisa: o mais natural possível, ao meu ver.
A situação toda se desenrolou rapidamente, sem que eu pudesse raciocinar com calma e tranquilidade. Não que isso tenha prejudicado o caminhar de tudo, mas quando eu parei para olhar, já tinha ocorrido. A mudança estava feita.
Mudança de vida, de modo de vida, de opinião, de valores, de temores, de amores.
Então você segue reto, sem olhar para os lados com medo de ver uma cara feia te encarando e questionando suas decisões como se você ainda fosse propriedade do indivíduo. Já não é mais UFFA.
Está tudo em ordem, até que você toma um tapa: um daqueles ardidos e que não acredita estar levando, muito menos entende. Por uma fração de segundo, voltar te parece viável. Porém recobra a consciência e vê que não é, nem um, pouco viável. Não quando ao sair você declarou sua vontade armada até os dentes para defendê-la. Respira fundo, olha para frente (para o lado, mais precisamente) e resolve dar um "Oi". Desse oi surge uma esperança, na verdade, mais que isso. Surge sua chance de voltar a respirar calmamente, como outrora.
Volta ao seu agressor com a alma leve e com sorriso no rosto, mostrando que levantar é fácil.
A sua vida corre bem, em alguns aspectos. O mundo que deixou relativamente para trás, está um caos. O que se pode fazer? Não está ao seu alcance resolver problemas alheios (até certo ponto). 
Um insight geral, um abrir de olhos em todos, seria ideal. Ver o caos estando de fora é muito mais simples e menos doloroso, isso eu afirmo.
Quero as coisas calmas, serenas e transparentes. Sem paralelos, denúncias, desconfianças e cobranças. Não vindas daqueles que já não fazem parte de mim modo de dizer.
Quero sair, ver, sentir, vibrar, sorrir. E só.

Um grande beijo aos sorridentes. :**

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Simplesmente viva

Em que momento da vida é a hora de mudar radicalmente? Realmente é necessário mudar radicalmente?
Se é necessário ou se existe momento certo eu não sei, mas sei que isso aconteceu comigo. Analisando a minha situação, concluí que as mudanças me fizeram bem. Me afastei de forma espantosa do mundo que, antes, me relacionava com facilidade e gostava de fazer parte. Hoje, não me relaciono nada bem com meu old world, não sei mais como lidar com as pessoas que fazem parte dele; não sei mais como agir diante dele. Me isolo e assim permaneço até estar fora dele. E o alívio que sinto quando isso acontece é perfeito; é como se eu estivesse em coma e acordasse.
Me tornei mais crítica de uma modo geral, não sou mais a Luiza que sempre vai conseguir uma desculpa para aceitar tudo e todos. Agora, mesmo que tenha consequências que antes eu preferia evitar, eu abro a minha boca para falar o que me incomoda e o que me deixa enfurecida; abro a minha boca para falar, doa a quem doer. Junto com essas atitudes novas afloraram sentimentos de todos os tipos, como a coragem que a muito havia perdido.
Todas as mudanças foram benéficas até o presente momento. Todas, sem exceção. Mudou meu modo de ver as pessoas e suas reações perante diversas situações; o modo como me sinto em relação as pessoas ao meu redor; o modo como vejo Deus e a religião; o modo como vejo o que é amar. A sinceridade em mim se tornou uma característica mais marcante, assim como respeito a mim e à outras pessoas.
Gostaria que esse tipo de mudança acontecesse com muita gente fútil e que só pensa em status por aí. Vejo gente se drogando para parecer cool; gente mudando a opção sexual para parecer despreocupada com reputação e
"descolada"; vejo pessoas que têm absolutamente toda a parafernália necessária à felicidade e estraga tudo por caprichos inexplicáveis; vejo tanta gente que poderia VIVER, mas, ao contrário, se esconde da vida.
Uma coisa que percebi muito antes da minha metamorfose é que pessoas que não passam nenhum tipo de vontade (vontade de ter alguma coisa, seja ela material ou não), não sabe tirar proveito do que tem. Um grande choque na vida não mata ninguém e serve como óculos a um míope de alto grau. Felizmente, eu já tenho meu óculos.
A única coisa de que preciso agora é um tempo a sós, longe dos pais que me privam de muito, para descobrir quem realmente sou e o que realmente quero e espero da minha vida. Tempo para meditar a respeito do que pretendo decidir e das escolhas que já fiz. Descobrir se errei em algum momento e - não quero corrigir nada - acertar na próxima.
Eu preciso desse auto conhecimento o mais depressa possível.
Não quero mais ter nenhum tipo de relação, formal ou não, com pessoas fúteis e sem nenhuma carga de vida verdadeiramente significativa. Não vou mais me permitir fazer parte desse tipo de relacionamento, desse tipo de vida. A partir de agora minha vida será verdadeira em todos os sentidos. Quero verdadeiramente VIVER. Quero verdadeiramente ter uma vida para me orgulhar na hora da morte. Não quero mais deixar passar nada de bom que eu possa viver por medo de ser feliz, porque sim, eu tinha medo de ser feliz. De ser feliz e esquecer as responsabilidades que todo mundo diz que teve ter. De ser feliz da maneira como queria e via todo mundo achar loucura. Loucura é viver imaginando que a vida que temos é feliz como queríamos que fosse.
Portanto desejo a todas as pessoas que possam vir a ler esse humilde blog, que analisem suas vidas com frieza e sinceridade e que continuem nela se as acharem adequadas aos seus sentimentos ou a mudem completamente para que se adeque.


Um grande beijo às pessoas que vivem da maneira como desejam, sem se importarem com o que o senso comum diz que é o correto. :**

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O mundo não é cor-de-rosa...

...Digamos que é um azul-esverdeado com nuance puxada pro marinho :S

Hoje eu estava pensando: "Por que eu tenho que falar manso com todo mundo, sendo que nenhum desgraçado faz questão de falar assim comigo?"
Dae isso me levou a pensar em várias outras bobagens não relacionadas a esse.
Como , por exemplo:
- Certa vez, um cowboy me questionou sobre o porquê as pessoa procuram psicólogos hoje em dia, sendo que há tempos resolviam seus problemas sozinhos? Simples, porque as pessoas, há tempos, aceitavam suas vidas de merda sem se questionarem se realmente mereciam estar nelas; porque aceitavam seus problemas (e os de outras pessoas), sem acharem que deviam respeito. SÓ POR ISSO. E se quer saber, acho certo encostar seus problemas nessa certa pessoa |que é o terapêuta|, ou simplesmente por o encargo de resolvê-los nela, afinal, só estamos ajudando essas a ganharem seu sustento (se ela escolheu essa profissão, que posso fazer além de ajudá-la? Me diga, por favor).
Eu sou do tipo que quando tá com problemas, tem que falar sobre eles, nem que seja com a parede... Eu gostaria que essa participasse mais, mas ela teima em dizer que não tem nada a ver com isso. Então, só de raiva, eu falo falo e falo com ela, deixando-a sempre irritada! :) Mas eu nem ligo pra ela, afinal, não é problema meu! hahaha

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Sabe, status é uma coisa que me irrita muito, muito mesmo. --'
Um dia, quando eu tiver mais propriedade para pensar, escrevo o porquê disso.


Um puta beeijo a todos que transferem seus problemas. :***



sexta-feira, 26 de junho de 2009

Quem não arrisca não petisca, não é mesmo? .)

A p** toda vai pro ralo. Milhares de futuros capetinhas em forma de gente, vão definitivamente pro lixo. QUEDÓ! :O
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O mundo todo é uma coisa muito louca. As pessoas têm valores equivocados demais pro meu gosto e eu acabo entrando nesse bolo, em determinados assuntos.
Algumas pessoas, intelectuais no caso, diriam que o capitalismo está em baixa, decaindo para entrar a "era" do bom senso, a volta dos "cumpadres" - que não eram compadres porcaria nenhuma. Desde que "Deus" pôs Adão e Perva na Terra, tudo se trata de interesse pessoal. Sempre foi só o que ocorreu.
A vantagem do capitalista é que tem uma cara limpa, eu diria. Em outras palavras: diz o que lhe interessa, faz o que for necessário para conseguir o que quer e não tem medo de julgamentos socialistas, até porque a sociedade mundial não dá ouvidos aos BÉÉÉRROS que o tão amado, e utópico, socialismo dá. Ninguém quer deixar de ganhar seu tão suado e honesto salário. Como já dizia um maluco ae: " Se o cara é rico, desconfie... Muito provavelmente ele não paga todos os seus tributos ou pior ainda."
Antes, no auge da minha ignorância econômica (que não é muito diferente hoje), eu achava a maior injustiça um cara mandar no povo... Hoje eu vejo que o povo gosta. Na verdade, não consegue viver sem ser comandado. É como se sem a ordem de algum espertinho as pessoas não conseguissem tocar suas vidas; é como se lhe arrancassem as duas pernas, não, pior, "aleijados" vivem melhor que muita gente sem duas pernas.
A divisão de classes é uma das coisas, portanto, que se torna necessária a sobrevivência em sociedade. E a sociedade é algo indispensável à existência do ser humano (por mais cruel que essa seja com a população). Um indivíduo não consegue nem se excluir sem a sociedade para lhe dizer o que é exclusão.
Juntamente com as classes sociais, surgem os movimentos sociais, que sempre têm boa intenção ao serem criados. Ou não. Geralmente, é por uma causa nobre, por motivos válidos e que merecem atenção. O problema é que, como eu já disse, existem espertinhos, que se aproveitam da desorganização ou da falta de entendimento dos "protestantes" para tomar uma causa de todos, mascará-la e tonar sua exclusiva causa. A manipulação é o maior bem que um inescrupuloso pode ter, sabendo aplicar, é claro!
Uma revolução socialista depende, anteriormente, de uma revolução econômica mental da população mundial e de uma retomada de caráter de pelo menos 97% da população, que de alguma maneira se aproveita de uma ou outra situação. Não basta um político boa lábia, ou um tapa-na-cara do meio ambiente para que as pessoas resolvam que "amor ao próximo" é o melhor para todos. Um processo assim, entretanto, é longo e deve ser feito em etapas. Se cada filho que nascer, a partir de hoje, for educado pensando num bem coletivo, em ajudar dando, se preciso, o que tiver, construiremos, quem sabe, daqui a 10 milhões de anos, um mundo justo. Otimismo e agilidade não cabem nessa mudança.
O que desanima, eu acredito que uns 99% da população, é que esse processo se extende por muito tempo. E com isso, as pessoas que não querem sair desse sistema, se aproveitariam largamente do seu ato.
Começar uma revolução para que essa mudança ocorra quase que imediatamente, só levaria o povo a mais um engano, já que uma revolução deve ser comandada e esse comando vai acabará se encantando com o poder e manipulará a situação. A REVOLUÇÃO tem que acontecer espontâneamente; é como se um gene novo fosse incorporado a você e assim, nascesse com um modo de pensar diferente. Com isso, seus filhos nasceriam e os filhos deles nasceriam com o gene da utopia não utópica.
Enquanto a classe média "pensar em privilégios ao invés de direitos", como dizia o grande mestre Milton Santos, o mundo não vai caminhar a nada além da sua autodestruição.
Espero que a natureza se encarregue de nos dar esse tão precioso gene, já que, nós, não conseguiremos mudar nossas mentes por conta.

Um grande beeijo àqueles que sonham com a igualdade incondicional.Carpe Diem. :**

domingo, 31 de maio de 2009

Vendetta!

Vingança, ódio, interesse, medo, frustração, são sentimentos que todos têm, mas que geralmente não admitem.
Cheguei a conclusão de que sou vingativa, em uma conversas a uns dias atrás. Todos somos. Talvez um seja mais "fraco" e cometa a vingança por menos, mas todos um dia podemos cometê-la.
O mundo nos faz vingativos, com ódio, não a todo momento, mas quando somos provocados.

Eu, no primeiro momento, me digo não-vingativa. Mas quando me reavalio, vejo que sou tanto quanto qualquer outra pessoa. A minha diferença é que não sou corajosa a ponto de cometer uma vingança com as próprias mãos. Evito-as.
Se alguém me fez um mal, eu gostaria que todo o mal voltasse à ela, ou pior. Não sei que sentimento eu teria na hora da "revanche", mas acho que alívio seria um deles.
Sentir prazer com uma coisa assim, acho meio doentio. Mas quem impôs que é doentio?
Temos imposto que esse tipo de sentimento nos faz mal, mas como sabemos se faz mesmo mal? E temos imposto que sentir prazer com uma coisa assim é coisa de psicopata, quem nos disse isso?
Eu acho que psicopata é aquele que por motivo algum tem atitudes levadas pela sociedade como ruins, como péssimas na verdade.
Eu acho, que o pior crime contra uma pessoa é destruir o psicológico dela, esse pra mim é o maior crime que uma pessoas pode cometer. Mas acho que se alguém mexe com o meu, eu tenho o direito de legítima defesa, mesmo que eu venha a fazê-la depois.
E tortura é a melhor vingança, é a que mais fará o outro sofrer. Tire dele o que mais lhe tem importância, na tortura física ou psicológica.
Eu, adoraria que isso acontecesse com certa pessoa.
Não acho que isso me torne má ou perigosa, só acho que isso me torne humana, viva.
Me diga quem não faria nada se esquartejassem seu filho, tirassem toda a carne dos ossos e colocassem numa mala na rodoviária? Me diga quem manteria o controle, quem não desejaria, nem por um momento, matar (ou o que preferir) o desgraçado?
Só não comecem a cometer vinganças desnecessárias, a torto e a direita. saudhasuihduiashuidhasuihduiasuidas
A terra se tornaria um caos, como previu o Coringa, muito bem interpretado pelo Heath Ledger em Batman, o cavaleiro das trevas (!)

Fica a pergunta: vingança é mesmo ruim?

Beeeijos a todos os que não são hipócritas a ponto de negar que se sentem bem com sentimentos como esse!

sábado, 16 de maio de 2009

ua ha ha ha ( imagine a raid face)

O ratinho estava na toca. do lado de fora o gato: - Miau, miau, miau...
O tempo passava e ele ouvia: - Miau, miau..
Depois de várias horas e já com muita fome, o rato ouviu: - Au! Au! Au!
Então deduziu: - Se tem cachorro lá fora, significa que o gato foi embora.
Saiu disparado em busca de comida, mas deu de cara com o bichano. Inconformado, perguntou: - pô gato! que trapaça é essa?
E o gato respondeu: - Meu filho, nesse mundo globalizado de hoje, quem nem não fala pelo menos duas línguas morre de fome!
usiahduasuhduiashuidhasuihduihasuihduiash
BOA...

Globalização é a melhor desculpa dos mandões pra acabar com a cultura alheia, com as tradições, com os costumes dos povos... A desculpa perfeita pra "inserir" conhecimento e capitalismo, consumismo desmedido, violência e ambição, muita ambição. " Vamos levar aos povos o nosso mal-caráter, o nosso cinismo e toda a nossa falta de bom senso! IRRA!


Um beeijo pro grande e filho-da-p*** do Bush, meu mais amado líder mundial! *odiei o Obama negão ter ganhado --' hahaha*